sábado, 9 de janeiro de 2010

VERDADEIRA MUDANÇA

Bill Mollison & Masanobu Fukuoka

( Bill Mollison)

Devemos mudar nossa filosofia, antes que qualquer outra coisa mude. Mudar a filosofia da competição (a qual, hoje, penetra e perverte nosso sistema educacional) para a filosofia da cooperação, em associações livres. Mudar nossa insegurança material por uma humanidade segura; trocar o indivíduo pela tribo, petróleo por calorias e dinheiro por produtos. A grande mudança que necessitamos fazer é do consumo para a produção, mesmo que em pequena escala, em nossos próprios quintais. Se 10 % de nós fizessem isso, haveria o suficiente para todos. Assim, vê-se a futilidade dos revolucionários que não tem jardins, que dependem do próprio sistema que atacam, que produzem palavras e balas e não alimento e abrigo. Algumas vezes, parece que somos apanhados, todos nós na Terras, em uma conspiração consciente ou inconsciente para permanecermos parados e sem esperança. E, mesmo assim, são pessoas que produzem todas as necessidades de outras pessoas. Juntos, podemos sobreviver. Nós mesmos podemos curar a fome, toda a injustiça e toda a estupidez do mundo. Podemos fazê-lo compreendendo a forma pela qual funcionam os sistemas naturais, pelo reflorestamento e jardinagem cuidadosos, pela contemplação e pelo cuidado com a Terra.

Permacultura e acesso à terra:

"No início, a Permacultura apontou para a auto-suficiência familiar eco-munitária, porém, a própria permacultura não têm razão se as pessoas não têm acesso à terra, à informação e aos recursos económicos...devem ser buscadas estratégias para o acesso à terra, em meios legais e financeiros como Cooperativas de Auto-financiamento Regional, intercambio de serviços e produtos, além de sistemas económicos alternativos”. Bill Mollison (Criador da Permacultura)

A Nova ética:

"...Para reverter o processo de destruição, portanto, é preciso que o sistema competitivo, em que o interesse pessoal é mais forte que o interesse de todos, seja substituído por outro, em que o interesse de todos seja maior do que o interesse próprio. E a Ética nada mais é do que a subordinação do interesse próprio ao interesse comum. Esta será a Ética do Terceiro Milénio ou não teremos mais espécie humana. " Pierre Weill (Co-Fundador do Movimento Holístico Internacional)

Economia Fraterna (José Carlos Mance)

"A grande novidade é que a produção familiar foi sendo superada, em inúmeras localidades, por uma produção comunitária, surgindo assim, hortas comunitárias, padarias comunitárias, clubes de mães, etc. Em muitos locais tais produções se organizavam em função mesmo das necessidades da comunidade e de maneira quase espontânea, sem uma fundamentação teórica mais aprimorada, a não ser a afirmação: "aqui ninguém trabalha prá patrão!" "Um dos slogans dos alternativos é: Pense globalmente, aja localmente. Por que não pensar e agir globalmente e localmente? Existem muitos conceitos e ideias novos, mas está faltando uma proposta prática global (e local), um tipo de linguagem em comum. Tem que haver alguns acordos em questões básicas para não cairmos na próxima armadilha da Máquina. Nesse sentido, a modéstia e a (académica) prudência são virtudes que podem nos desarmar. Por que sermos modestos diante da ameaça de uma catástrofe?

...Subversão somente, entretanto, sempre dará em fracasso, afinal, a Máquina será sempre capaz de reconquistar e dominar de novo. Por isso, todo espaço obtido inicialmente pela subversão tem que ser preenchido por nós com algo novo e construtivo. Construção deve combinar com subversão num só processo.... Subversão sozinha dá somente em fogo de palha, dados históricos e heróis, mas não deixa resultados concretos. Construção e subversão, isoladamente, são meras formas de acordo tácito ou colaboração escancarada com a Máquina.

A Máquina Planetária do Trabalho é omnipresente; não pode ser desactivada por políticos. Será a Máquina nosso destino, até morrermos de câncer ou de doença cardíaca aos 65 ou 71? Terá sido esta a Nossa Vida? A gente imaginou ela assim? Será a resignação irônica nossa única saída, escondendo de nós mesmos nossa decepção pelos poucos anos de correria que nos deixaram? Talvez esteja tudo bem, e nós é que estamos dramatizando demais? sonhos, visões ideais, utopias, aspirações, alternativas: não serão somente novas ilusões a nos seduzir novamente para participarmos do esquema do "progresso"? Não as conhecemos desde o neolítico, ou do século 17, da ficção científica e da fantasia literária de hoje? Vamos sucumbir de novo ao charme da História? Não é o Futuro o primeiro pensamento da Máquina? Será que a única saída é escolher entre o sonho da própria Máquina e a recusa de qualquer actividade? Tem um tipo de desejo que, onde quer que surja, é censurado científico moral e politicamente. A realidade dominante tenta aniquilá-lo. Esse desejo é o sonho de viver "nossa própria realidade". A autoconfiança da Máquina está vacilante. Ninguém mais ousa acreditar plenamente em seu futuro, mas todo mundo se agarra a ela. O medo de experimentar superou a crença em promessas demagógicas."



Fonte:/www.ecovilas.ecocentro.org

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

VAMOS FAZER AZEITE

Valença, 3 de Janeiro do novo ano, aconteceu o encontro na horta das oliveiras.

Este encontro em Valença, teve como objectivo, as Oliveiras da região, um recurso abandonado, que outrora, fazia parte da riqueza alimentar das famílias rurais, desta região, e que agora, vamos em concordância com alguns proprietários, recuperar algumas para produção de azeite.

Esta iniciativa, parte de César, Ivan e José, envolvendo a Rede de PermaCultura e a Escola Livre – Senda Verde de Valença.

Compartilhando conhecimentos, está Rogélio, amigo de César, informando-nos sobre o mundo dimensional da Oliveira, o seu comportamento neste ecossistema, a sua rejeição em dar fruto e a possível actuação que teremos, no seu ressurgimento e colheita de azeite.






A propagação da oliveira verificada nesta região, Minhota, teve inicio no século xvll, deveu-se á revolução cultural introduzida pelo milho que, ao reduzir a área de pastagens, limitou o numero de cabeças de gado bovino e obrigou as populações a procurar no azeite uma fonte alternativa para o fornecimento de gordura.

A oliveira nesta região, é resistente á passagem do tempo no seu completo abandono, podem-se contabilizar, centenas de centenas, o seu fruto a azeitona é quase inexistente.


A sua adaptação forçada nesta região, fez-se á custa de produtividade e por vezes mesmo de interregnos produtivos e de uma qualidade inferior de azeite.

Nota-se nas plantações, as preocupações que se colocavam os agricultores, quando plantaram estes olivais, a escolha do terreno apropriada do abrigado dos ventos dominantes ( norte sudoeste) o soalheiro e o terreno fértil.

As plantas são seres vivos, que se adaptam e criam resistências, acreditamos que a falta de frutificação, se deve ao seu abandono. Como dizia um antigo agricultor da região, agora reformado: “ a árvore que não dá fruta é perder o tempo com ela”.








Dos Projectos Individuais aos Projectos Colectivos, um passo em frente, uma nova forma de trabalho e relação está renascendo, a sua energia motriz, a Inteligência Colectiva.

A energia e a identidade de um grupo depende mais da qualidade e intensidade da sua conexão consigo mesmo do que de sua resistência em se isolar. Esta energia emerge a partir da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa, com o grau de confiança e reconhecimento recíprocos. O EGO, é o gerador dos sistemas conflituosos, ele é a herança de uma cultura e um sistema social, finito.

Este novo formato é marcado pela competição colaborativa. E demanda de cada indivíduo nada mais do que o esforço pessoal em torno do seu talento e da forma de relacionar-se. A motivação de empreender algo é tão importante neste caso quanto a vontade de fazer o que gosta. Da forma que gosta em colaboração e parte integrante da Inteligência Colectiva.

Colectivos inteligentes:

No mundo das formigas, ao contrário do que o senso comum diz, a Rainha não exerce um comando, não tem função hierárquica. Sua função é única de reprodução. Todas as outras formigas se auto-organizam num esquema colaborativo de trocas e relações, onde cada uma deixa pistas sobre o contexto (na forma de feromônios). O formigueiro chega a 15 anos de idade (idade máxima da rainha), mas cada formiga, vive em média apenas um ano.

Não somos formigas. Mas podemos ser animais colaborativos.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009



Ainda que digamos que não, continuamos a ser o produto, agora reciclado, na persistente mania, quando nos destacamos dos nossos semelhantes.

Deixamo-nos intoxicar por uma ideia de sucesso baseada na capacidade de nos diferenciarmos dos semelhantes, de vencê-los como quem triunfa sobre os inimigos ou derrota a concorrência, em vez de nos aproximarmos dos outros. Esta diabólica forma de ser é desastrosa, se sente a sua influência, desperdiçando assim as potencialidades criativas e inovadoras das múltiplas parcerias e sinergias que o relacionamento horizontal entre as pessoas proporciona. Guiados por ela, vamos perdendo talentos, se bloqueia a dinamização de inusitadas capacidades colectivas, asfixiando os embriões futuros da NOVA MAE TERRA e com este comportamento inconsciente, esquecemos como se não existisse, o mais precioso recurso no desenvolvimento de pessoas e comunidades: o capital humano social (recurso abandonado, mas imprescindível nesta “transição”, que só será efectiva, na tomada ou mudança de consciência)

A Permacultura não se predica: se pratica e se atinge, sem forçar o seu próprio dinamismo natural. Porque ela nasceu nas dores de parto da MAE TERRA e faz parte da consciência desta renovação actual.

A natureza tem os seus ritmos vibracionais, não existe liderança nos reinos de organismos (com excepção dos humanos, no reino animal). A abelha rainha não lidera as outras abelhas. As colónias de formigas não têm chefe (nem coordenador, nem facilitador). Como escreveu a cientista Deborah Gordon (professora de ciências biológicas em Stanford, que pesquisou durante 17 anos colónias de formigas no Arizona), “o mistério básico que cerca as colónias é que nelas não há administração... Não há nenhum controle central. Nenhum insecto dá ordens a outro ou o instrui a fazer coisas de determinada maneira... De fato, não há entre elas líderes de qualquer espécie”. E não há, ademais, qualquer programação genética capaz de determinar um tipo de comportamento especializado em relação aos demais indivíduos da espécie: “as formigas não nascem para executar certa tarefa; a função de cada uma delas muda juntamente com as condições que encontra, incluindo as actividades de outras formigas” .

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

MAPAS MENTAIS E VISÕES COLECTIVAS DO PRESENTE




(Quem discute e compartilha de uma acção, tem mais facilidade em alcançar e compartilhar a vitória de um alto resultado de um bem comum, conforme li e concordei com o livro do Horácio Soares, “O Tiro e o Alvo.)

Os humanos sempre tiveram e sempre terão problemas quando prescindem de mais gente para ajudar a pensar, seja para ganhar em velocidade, p
rofundidade, qualidade ou posterior adesão. A opção pela resolução dos mesmos, via Inteligência Colectiva, do trabalho colaborativo em rede descentralizada, depende de uma postura diante do mundo e do domínio do EGO de cada um. O único caminho para tal fim são as redes descentralizadas como forma de resolver problemas. As redes centralizadas e controladas pelo status/Ego não quer perder o controle das mudanças. As redes centralizadas, pelo controle rígido, dependem menos da vontade das pessoas, pois há uma pressão maior. As pessoas em princípio colaboram, depois surgem os conflitos de EGOS, as divisões em grupos de ter ou não ter razão, acabando por chegar a derrota do fim previsto. As redes descentralizadas precisam da motivação, de espaço para a iniciativa, portanto, pedem um objectivo maior que transcenda o ego de cada um. Algo que desperte o bem comum, deixando para a auto-regulação de seus membros o espaço da reflexão. Para que haja um envolvimento em redes descentralizadas, é necessário que exista uma causa maior, um envolvimento que faça bem para cada um e para um todo, o bem comum. As pessoas colaboram voluntariamente quando consideram que podem, de alguma forma, mudar o mundo.

A inclusão, é a nossa capacidade
de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem excepção. A inclusão é estar com, e interagir com o outro. O EGO descrimina e viola os direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos. Uma grande parcela da sociedade é excluída dos seus mais elementares direitos como ser humano pelo sistema criado. Essa cultura valoriza somente os capazes, inteligentes, vencedores criando na nossa mente a imagem que todos que conseguem dinheiro, riquezas e poder são realmente os detentores da felicidade e da perfeição humano na terra. Estes são apenas alguns dos aspectos que apontam para uma espécie de assimetria entre a dimensão do indivíduo (com suas preferências, interesses, inteligência) e aquela do colectivo, onde os indivíduos são convocados a agir, decidir, adoptar comportamentos não apenas em função de si mesmos, mas também conjuntamente. Conhecer uma delas não necessariamente nos garante compreender a outra. Vencer essa distância é o que deve mobilizar parte de nossos esforços para entender e actuar em projectos que envolvam redes sociais e que dependem, portanto, do engajamento efectivo das pessoas. ''Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças'' "Uma rede de pessoas interessadas pelos mesmos temas é não só mais eficiente do que qualquer mecanismo de busca", "mas sobretudo do que a intermediação cultural tradicional, que sempre filtra demais, sem conhecer no detalhe as situações e necessidades de cada um" (Lévy, 2002). Lévy está profundamente convencido, de que um grupo em rede se forma, acaba por representar uma importante riqueza em termos de conhecimento distribuído, de capacidade de acção e de potência transformadora. * Pierre Lévy, A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001.

sábado, 19 de dezembro de 2009

UMA ESPIRAL DE ENERGIA SINERGICA, ACONTECEU HOJE

Hoje sábado, na companhia do nosso amigo e colaborador, Hugo Baptista, fomos conhecer e criar SINERGIAS, com os nossos vizinhos, Maximino e a sua esposa de Alemanha.
Estão em Friestas, concelho de Valença, a poucos kilómetros das instalações de Senda Verde, estão com um projecto de Hípica e a criação de cavalos.
Falamos dos recursos locais e do seu abandono na falta de iniciativas, esclarecendo e estando de acordo, que as iniciativas, partem de nós no desenvolvimento local e que o grande apoio que devemos ter e criar são SINERGIAS nos nossos projectos, vislumbrando sempre uma autosuficiencia plena para eles.











Hoje ganhamos, uma abóbora de cultivo organico, esterco de cavalo para as primeiras compostagens e uns amigos em Energia Sinérgica, o único que nos pediram, foi estar presentes nas provas do biogas/biodigestor.
Obrigada Hugo, pela facilitação.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AUTOSUFICIENCIA ENERGÉTICA

Enquanto ainda dependemos fortemente de plantas centrais que nos fornecem energia (gás, carvão, energia hidroelétrica ou nuclear) a um custo ou oferta sobre os quais não temos nenhum controle, o mundo já está cheio de soluções que podem ser usadas localmente, em escalas menores, como por exemplo a energia eólica, solar,biogás e hidrica. Muitas dessas energias podem ser utilizadas de forma individual.
Já temos tecnologia e condições de começar a criar, hoje - e não em um futuro que nunca chega - um sistema que contemple a produção e utilização local. Está nas mãos de cada indivíduo, associação de bairro, empresário ou associação de empresários, lojistas, cooperativas e organizações não-governamentais e mesmo instituições governamentais como universidades, hospitais e demais órgãos públicos que, desta nova configuração da produção e distribuição da energia se poderão beneficiar.
Senda verde considera importante concentrar esforços na autosuficiencia energética e alimentar contribuindo na oferta de esclarecimentos com novas possibilidades de trabalho com os movimentos sociais, as escolas, o governo local e as empresas que estiverem interessadas na perspectiva aqui apresentada.












A AGUA QUENTE E A COMPOSTAGEM DA BIOMASSA.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

ACONTEÇEU O ENCONTRO DA SEMENTE EM MELGAÇO

Como forma de sistematizar a recolha de variedades tradicionais portuguesas ainda existentes, a Colher Para Semear fez em Setembro um levantamento na região. Este método, em diferentes regiões do país, tem-se mostrado eficaz, conseguindo-se assim obter um conhecimento agrícola dessa mesma região.






Esta iniciativa foi promovida pelo Município de Melgaço e Associação Colher para Semear - Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais, tendo decorrido em Lamas de Mouro a exposição de variedades tradicionais e a Mostra da recolha de variedades locais.
O grande número de variedades encontradas neste levantamento demonstra a importância destes encontros, assim como a riqueza da região na diversidade de espécies cultivadas e espontâneas, que é dever e responsabilidade de preservar.
O objectivo claro é, incentivar o cultivo de variedades locais e contribuir para a protecção das sementes tradicionais, na Biodiversidade Agrícola.

ENCONTRAR, RECOLHER, IDENTIFICAR E DEPOIS?
Para assegurar a vida deste património é preciso, em primeiro lugar, dar conhecimento da sua existência em iniciativas como esta. Depois, importa chamar a atenção para as suas qualidades, do ponto de vista alimentar, e para a diversidade dos seus usos na culinária.
A presença destas variedades nos mercados locais é, necessariamente, uma condição para a sua venda, devido à dimensão e características próprias da sua cultura. Por esta razão, o crescente desaparecimento deste tipo de mercados, que os torna praticamente inexistentes em certas regiões, deverá ser também tema de reflexão.
Mercados locais estimulam produção local, produção local contribui para a preservação das variedades tradicionais - melhor adaptadas às condições específicas de cada região - e, assim sendo, a população agrícola poderá usufruir de uma economia autónoma, certamente mais
estável e saudável, e igualmente produtiva.

A "MESA DOS SÁBIOS"


ALGUNS AGRICULTORES E AGRICULTORAS DA REGIÃO PARTILHARAM CONOSCO AS SUAS EXPERIENCIAS E PRÁTICAS DO DIA A DIA, COMO GUARDIÕES DE SEMENTES E CULTURA ANCESTRAL DA REGIÃO, TUDO A FAVOR DA PRESERVAÇÃO DA NOSSA FUTURA HERANÇA ALIMENTAR.





Agradeçemos a José Miguel Fonseca da Red Portuguesa de variedades tradicionais e a todo o seu equipe, pelo seu contributo a favor desta Região do Minho.

Contacto:
Quinta do Olival- Aguda
3260-044 Figueiró dos Vinhos
collerparasemear@gmail.com

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

AGROTOXICOS NA ZONA AGRÍCOLA DE VALENÇA





No emparcelamento de Valença as embalagens de AGROTOXICOS contaminam os caudais de agua e o Rio Minho:

Aconteceu, durante o nosso passeio, centenas de embalagens de fungicidas e herbicidas.

Estes agrotóxicos, que se enquadram na categoria de resíduos perigosos ao conterem substâncias químicas, que modificam o ambiente nas suas mais diferentes formas de vida e comprometem de forma definitiva a cadeia natural, contaminando o solo, a água e o ar, influenciando directamente a saúde da populaçäo, dos Ecosistemas e do Rio Minho.
Que água bebemos em Valença?
Envolver de forma sinergica a comunidade e o poder público local, deveria passar por programas de educaçäo, visando a mudança de comportamento, em relação ao manejo e utilização dos agrotoxicos.
A ampla utilização destes produtos, o desconhecimento dos riscos associados, a sua utilização, o consequente desrespeito às normas básicas de segurança, a grande pressão comercial por parte das empresas distribuidoras e produtoras ( monsanto, bayer e syngenta) e o abandono de informação no meio rural constituem importantes causas que levam ao agravamento destes quadros de contaminação humana e ambiental observados no Emparcelamento Agricola de Valença. A esses fatores podem ser acrescentados a ausencia de informação sobre “outras formas de cultivo säo possíveis" e a falta de fiscalização do cumprimento das leis ambientais.

Para quando a dinamizaçäo da Agenda21 de Valença?
E os compromissos de "Alboorg",assinados pela Camara Municipal de Valença?

Freire diz que ninguém pode pensar auténticamente, se os outros não pensam também, que ninguém pode pensar “pelos outros, nem para os outros, nem sem os outros”.

José Morais

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FEIRAS VIVAS


FEIRA VIVA: Mostra de Productos Ecológicos en Porriño, cerró ayer sus puertas. Durante el fin de semana centenas de personas pasaran por la Féria Viva, en el centro del municipio al encuentro de nuevas soluciones alternativas y necesarias para alcanzar el equilibrio que sostiene el progreso hacia un mundo más justo en todos los sentidos.
Un total de 22 expositores, cada año crece el número de stands, se dieron cita en esta feria para defender desde distintos puntos de la misma cadena un desarrollo racional y sostenible. De todo para la casa, barnices y pinturas ecológicas, materiales de bioconstrucción, hornos solares y artesanales. También tiendas donde el principio que rige el intercambio entre productor y comprador es que dicho intercambio sea justo; productos ecológicos de mesa y mantel como fruta, verduras, tartas.
Las actividades de educación ambiental fueran uno de los puntos importantes de esta féria viva.

EXPOSITOR DE "PERMACULTURA GALIZA"
WORK SHOP "VELAS AROMÁTICAS"

WORK SHOP " SABONETES E SABÃO"

WORK SHOP " GOLOSEIMAS"

WORK SHOP " CONSERVAS ECOLOGICAS"

WORK SHOP " PERFUMES NATURAIS"